Cinquenta anos de história

Ao longo desses primeiros anos de existência, a Sicredi Pioneira teve que enfrentar desafios e superar obstáculos, mas sempre manteve o seu compromisso com a comunidade e com os princípios do cooperativismo. Em 1942, houve uma grande mobilização popular para a realização do 20° Congresso Católico (Katholikentag) em Linha Imperial, mas devido ainda o Estado Novo da era Vargas e à segunda guerra mundial (1939 a 1945), havia muita insegurança e desconfiança em relação a tudo o que estivesse ligado à Alemanha.

Depois de cancelamentos e reagendamentos, a própria comunidade desistiu da realização do Congresso. Mas toda essa movimentação resultou em várias bem feitorias na localidade. Inclusive, houve a criação da Praça Theodor Amstad, que recebeu um momento em homenagem sua memória.

A repressão afetou as cooperativas, tirando-lhes autonomia e a língua alemã, o que gerou um cenário triste e preconceituoso. Porém, com o fim da Segunda Guerra Mundial, os imigrantes alemães da região de Nova Petrópolis e cidades vizinhas puderam voltar a respirar um ar livre de preconceitos. Novos perfis de associados surgiram, como profissionais liberais e partes da cadeia industrial, e a presença feminina entre os associados começou a se destacar. Nesse contexto, a Cooperativa Pioneira continuou a crescer e a se multiplicar.

Vale relatar que as auditorias eram regulares, e no termo de Visita de 8 de agosto de 1945, o auditor registra:

Em 1952, a Sicredi Pioneira comemorou seus 50 anos de fundação. Nesta época, a cooperativa já havia se consolidado como uma instituição financeira sólida e confiável, capaz de oferecer serviços financeiros acessíveis e de qualidade para seus associados. A celebração do cinquentenário foi um momento de reflexão e de renovação de votos de confiança e cooperação com os associados. Uma grande comemoração foi organizada, e neste momento, foi iniciada a construção da primeira sede própria da Cooperativa, motivo de orgulho para os associados e para a comunidade.